Alvinegro comemora muito o resultado
Quem acompanhou os acontecimentos ao decorrer da semana já sentia o quanto o árbitro da partida já estava sendo pressionado, mesmo dias antes da partida começar.
Visívelmente tenso e com medo de desagradar ao Atlético Mineiro, o Sr. Francisco Carlos Nascimento errou e errou feio durante toda a partida, e coincidentemente em 98% dos lances sempre prejudicando o Ceará Sporting Club.
A comissão de arbitragem da CBF deve resguardar mais seus profissionais e ver um forma de blindar seu pessoal, para não ficar a mercê de cartolas inescrupulosos que ficam marcando e/ou perseguindo os profissionais do apito.
Para que não vejamos cenas lamentáveis como aquelas vistas, o árbitro da partida cheio de vontade de acertar, mas com a pressão a mil por hora. Aí o resultado agente já sabe...
Para o
Galo, foi um desastre total. Para o Ceará, um empate heroico. Isso
porque o time mineiro atuou em grande parte do segundo tempo com dois
jogadores a mais e, mesmo assim, não conseguiu fazer o gol da vitória,
mesmo após pressão impressionante. Carlos César marcou para o
Atlético-MG, e Leandro Chaves empatou para o Ceará.
A partida da expulsão de Michel e João Marcos, o Ceará ficou com nove
jogadores no campo de defesa, na tentativa de evitar o gol do
Atlético-MG. O técnico da equipe mineira colocou jogadores ofensivos em
campo, mas não conseguiu furar a retranca cearense. No fim, um resultado
digno de comemoração. O goleiro Fernando Henrique, o grande destaque da
partida, fez defesas incríveis e espetaculares. Roger, por reclamação,
também foi expulso do banco de reservas.
A partida também foi marcada por erros da arbitragem. No gol do
Atlético-MG, o atacante André, que participou do lance, estava impedido.
E no pênalti disperdiçado por Magno Alves, ainda no primeiro tempo,
Fernando Henrique se adiantou muito para fazer a defesa.
Agora, na próxima rodada, os dois times seguem na luta contra o
rebaixamento. O Atlético-MG fará o clássico com o América-MG, neste
sábado, às 18h (de Brasília), novamente na Arena do Jacaré. Já o Ceará
receberá o Figueirense, no domingo, às 18h, no Presidente Vargas, em
Fortaleza.
Confronto frenético
A situação de Atlético-MG e Ceará na tabela do Campeonato Brasileiro
exigia que ambos mostrassem um futebol ofensivo, já que somente a
vitória interessava. E foi exatamente isto que aconteceu. O confronto na
Arena do Jacaré começou eletrizante. O Atlético-MG pressionava muito, e
o Ceará levava perigo nos contragolpes.
Depois de 12 rodadas, o Galo iniciou uma partida com dois laterais de
origem. A expectativa pela estreia de Carlos César diante da torcida era
muito grande. Contra o Internacional, em Porto Alegre, o jogador já
tinha feito boa partida. E o ex-jogador do Boa Esporte não decepcionou
e, aos 12 minutos, apareceu como elemento surpresa para abrir o placar
em Sete Lagoas. O atacante André, que participou ativamente da jogada,
estava em posição de impedimento, mas a arbitragem validou o lance.
O Ceará acusou o golpe e não conseguiu se organizar em campo, a não ser
em lampejos do veloz Osvaldo. E também não conseguia parar Carlos
César. O lateral, outra vez, apareceu como uma bala dentro da área
cearense, até ser derrubado. Pênalti que Magno Alves cobrou para a
defesa de Fernando Henrique, que também se adiantou bastante.
O lance fez com que o Ceará renascesse no jogo. Tanto que, logo depois,
chegou ao empate, aos 37 minutos, com Leandro Chaves, de cabeça, após
boa jogada de Osvaldo.
O primeiro tempo terminou empatado, mas, antes do fim, o volante Michel
foi expulso, ao receber dois cartões amarelos, por faltas em Pierre e
Daniel Carvalho.
Pressão e resistência
O Ceará voltou quente para o segundo tempo. Antes dos três minutos, já
havia criado duas boas chances, com Rudnei e Osvaldo. Mas uma confusão
do árbitro Francisco Carlos Nascimento complicou de vez o jogo para o
Vovô. O juiz expulsou o lateral João Carlos, por reclamação. O detalhe é
que o jogador não havia recebido cartão amarelo anteriormente. A
comissão técnica e os reservas do Ceará ficaram inconformados.
Com dois a mais em campo, o Atlético-MG encurralou o Ceará no campo de
defesa, e apenas o Galo atacava. A pressão era quase insuportável, e o
gol parecia ser questão de tempo. Com total posse de bola, o Galo criava
várias jogadas, mas as conclusões eram imperfeitas. Quando os
atleticanos arrematavam bem, Fernando Henrique evitava o gol.
A confusão na arbitragem continuou. Mesmo no banco de reservas, Roger
foi expulso, após reclamar da arbitragem. O empate foi um grande
resultado para o Ceará e um desastre para o Atlético-MG, que segue na
zona de rebaixamento do Brasileirão.