O suíço Joseph Blatter, é reeleito em 2011 como presidente da Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA), tratará de colocar no bom caminho o órgão envolvido em vários escândalos de corrupção.
Depois da celebração do 61 Congresso da organização, o qual esteve marcado pelas acusações contra vários membros do Comitê Executivo, os presentes decidiram por maioria que o suíço se mantivesse em seu cargo por mais quatro anos.
Ao conclave, previsto para eleger o máximo dirigente do futebol mundial e tratar outros temas de interesse para a Federação, chegaram sérias acusações contra vários diretores, as quais inclusive envolveram Blatter.
A reunião celebrada na quarta-feira passada em Zurique, Suiça, foi precedida por uma série de fatos que eclipsaram a coroação de Blatter para um quarto e último mandato na FIFA.
Após recusar durante anos acusações de corrupção, o organismo reitor do futebol foi sacudido como nunca no domingo 29 de maio, em um dia extraordinário nos seus 107 anos de história.
As suspeitas de fraude começaram a levantar-se pela eleição das sedes dos mundiais de 2018 e 2022, na Rússia e Qatar respectivamente, realizadas em dezembro do ano passado.
Já a princípios deste ano, dois membros do Executivo foram afastados de seus cargos, o nigeriano Amos Adamu e o tahitiano Reynald Temarii, presidente da Confederação de Futebol da Oceania, ao se demonstrar que actuaram de forma indevida.
Agora os olhares caíram sobre o Mohamed Bin Hammam (Qatar), presidente da Confederação Asiática e membro do Executivo de FIFA, "o único rival do suíço para estas eleições", quem no sábado renunciou a optar pela presidência e no dia seguinte foi suspenso de seu posto por supostos cargos de corrupção.
O Comitê Ético da FIFA tomou tal decisão depois de receber uma denúncia do estadunidense Chuck Blazer, secretário geral da Confederação Norte, Centro-americana e do Caribe (Concacaf) e integrante também do Executivo.
Blazer acusou Bin Hammam de possíveis pagamentos feitos por este e pelo trinitário Jack A. Warner ao "presidente da Concacaf e vice da FIFA" e a associações caribenhas para que votassem a seu favor.
Blatter, a quem o Comitê também pesquisou por outra denúncia de Bin Hammam, saiu limpo desta guerra.
No entanto, Warner deu a conhecer um correio eletrônico enviado pelo secretário geral de FIFA, o francês Jerome Valcke, no qual sugeria que Qatar tinha comprado sua eleição como sede do Mundial 2022.
As denúncias e esclarecimentos de uns e outros não se fizeram esperar nas horas prévias ao Congresso, nas quais o presidente Blatter voltou a defender o esclarecimento do processo de eleição da Rússia-2018 e Qatar-2022 e recordou que não é ele quem elege os integrantes de seu Comitê Executivo.
Sobre o tema, falou o capitão da seleção do Brasil que ganhou o Mundial em 1970, Carlos Alberto Torres, quem expressou na segunda-feira seu desejo de que sejam os ex-jogadores de futebol os que dirijam o esporte.
Horas antes de efetuar-se o Congresso, a Federação Inglesa de Futebol (FA) e seu similar da Escócia pediram a suspensão das eleições do organismo, moção que foi recusada pelos participantes, com 172 votos contra e 17 a favor.
O pedido da FA foi recusado por vários dos diretivos presentes na cidade suíça.
No entanto, o presidente da federação alemã de futebol, Theo Zwanziger, pediu nesta quarta-feira que seja reexaminado o procedimento que designa o Mundial de futebol 2022 a Qatar por causa das suspeitas de corrupção.
Há um grau considerável de suspeitas que não se podem eliminar, portanto considero que há que reexaminar o tema, manifestou Zwanzinger.
BLATTER, NOVO MANDATO, NOVAS REGRAS
O Congresso da FIFA será a partir de agora o encarregado da designação dos Mundiais, no lugar do Comitê Executivo, decidiram nesta quarta-feira em Zurique as associações nacionais de futebol.
É justo que essa responsabilidade esteja nas mãos no Comitê Executivo?, perguntou Blatter em seu discurso aos delegados da FIFA.
O suíço propôs a necessidade de que as associações nacionais tenham mais poder, e propôs que a partir de agora seja o Congresso que decida as sedes dos eventos, depois de analisar uma lista de candidatos elaborada pelo Comitê Executivo.
Uma eleição por parte do Congresso significará uma votação das 208 associações nacionais, algo totalmente novo, pois até agora só decidiam os 24 membros do Executivo.
Ao conclave, previsto para eleger o máximo dirigente do futebol mundial e tratar outros temas de interesse para a Federação, chegaram sérias acusações contra vários diretores, as quais inclusive envolveram Blatter.
A reunião celebrada na quarta-feira passada em Zurique, Suiça, foi precedida por uma série de fatos que eclipsaram a coroação de Blatter para um quarto e último mandato na FIFA.
Após recusar durante anos acusações de corrupção, o organismo reitor do futebol foi sacudido como nunca no domingo 29 de maio, em um dia extraordinário nos seus 107 anos de história.
As suspeitas de fraude começaram a levantar-se pela eleição das sedes dos mundiais de 2018 e 2022, na Rússia e Qatar respectivamente, realizadas em dezembro do ano passado.
Já a princípios deste ano, dois membros do Executivo foram afastados de seus cargos, o nigeriano Amos Adamu e o tahitiano Reynald Temarii, presidente da Confederação de Futebol da Oceania, ao se demonstrar que actuaram de forma indevida.
Agora os olhares caíram sobre o Mohamed Bin Hammam (Qatar), presidente da Confederação Asiática e membro do Executivo de FIFA, "o único rival do suíço para estas eleições", quem no sábado renunciou a optar pela presidência e no dia seguinte foi suspenso de seu posto por supostos cargos de corrupção.
O Comitê Ético da FIFA tomou tal decisão depois de receber uma denúncia do estadunidense Chuck Blazer, secretário geral da Confederação Norte, Centro-americana e do Caribe (Concacaf) e integrante também do Executivo.
Blazer acusou Bin Hammam de possíveis pagamentos feitos por este e pelo trinitário Jack A. Warner ao "presidente da Concacaf e vice da FIFA" e a associações caribenhas para que votassem a seu favor.
Blatter, a quem o Comitê também pesquisou por outra denúncia de Bin Hammam, saiu limpo desta guerra.
No entanto, Warner deu a conhecer um correio eletrônico enviado pelo secretário geral de FIFA, o francês Jerome Valcke, no qual sugeria que Qatar tinha comprado sua eleição como sede do Mundial 2022.
As denúncias e esclarecimentos de uns e outros não se fizeram esperar nas horas prévias ao Congresso, nas quais o presidente Blatter voltou a defender o esclarecimento do processo de eleição da Rússia-2018 e Qatar-2022 e recordou que não é ele quem elege os integrantes de seu Comitê Executivo.
Sobre o tema, falou o capitão da seleção do Brasil que ganhou o Mundial em 1970, Carlos Alberto Torres, quem expressou na segunda-feira seu desejo de que sejam os ex-jogadores de futebol os que dirijam o esporte.
Horas antes de efetuar-se o Congresso, a Federação Inglesa de Futebol (FA) e seu similar da Escócia pediram a suspensão das eleições do organismo, moção que foi recusada pelos participantes, com 172 votos contra e 17 a favor.
O pedido da FA foi recusado por vários dos diretivos presentes na cidade suíça.
No entanto, o presidente da federação alemã de futebol, Theo Zwanziger, pediu nesta quarta-feira que seja reexaminado o procedimento que designa o Mundial de futebol 2022 a Qatar por causa das suspeitas de corrupção.
Há um grau considerável de suspeitas que não se podem eliminar, portanto considero que há que reexaminar o tema, manifestou Zwanzinger.
BLATTER, NOVO MANDATO, NOVAS REGRAS
O Congresso da FIFA será a partir de agora o encarregado da designação dos Mundiais, no lugar do Comitê Executivo, decidiram nesta quarta-feira em Zurique as associações nacionais de futebol.
É justo que essa responsabilidade esteja nas mãos no Comitê Executivo?, perguntou Blatter em seu discurso aos delegados da FIFA.
O suíço propôs a necessidade de que as associações nacionais tenham mais poder, e propôs que a partir de agora seja o Congresso que decida as sedes dos eventos, depois de analisar uma lista de candidatos elaborada pelo Comitê Executivo.
Uma eleição por parte do Congresso significará uma votação das 208 associações nacionais, algo totalmente novo, pois até agora só decidiam os 24 membros do Executivo.






