O novo presidente do Fortaleza Esporte Clube, Osmar Backit, vem concentrando grandes esforços em termos de contração de jogadores, a ação já é visível e vem amenizando o clima de pressão no Pici.
Desde o mês de março as rescisões de contrato no elenco do Fortaleza Esporte Clube.são destaque na mídia. Depois de anunciar a dispensa de 19 jogadores, a diretoria já fez acordo com nove e, por falta de dinheiro, dez atletas ainda permanecem no estádio Alcides Santos. O Conselho Deliberativo abriu a semana com a promessa de um aporte de verbas para concluir as demissões.
O maior problema para o Fortaleza atualmente é a demissão do meia Luciano Henrique. Como mostrou o Diário do Nordeste Online no último sábado (30), o jogador tem rendimentos mensais de R$ 36 mil e sua rescisão, hoje, custaria em torno de R$ 140 mil. Existem ainda questões trabalhistas, como por exemplo a possibilidade de o clube perder seu ônibus próprio.
"Deve entrar uma verba de R$ 200 mil a R$ 300 mil do conselho. Vai dar para dispensar muita gente e pagar algumas coisas na justiça", adiantou o diretor jurídico Daniel de Paula Pessoa. As contribuições dos conselheiros foram prometidas em uma reunião na noite desta segunda-feira (2).
Cerca de 30 conselheiros fazem parte do Conselho Deliberativo. "Tem um pessoal mais abastado que prometeu chegar junto com R$ 50 mil. Outros chegam com menos, mas todo mundo ajuda", diz Daniel.
Luciano Henrique
A ideia inicial do Fortaleza era emprestar o meia Luciano Henrique, até pagando parte de seus salários ao futuro clube, mas a má fase do atleta no Campeonato Cearense afastou possíveis interessados. O clube espera agora rescindir o contrato e negociar o valor da multa, como foi feito com o goleiro Fabiano.